Regô

Resenha por Saulo Yassuda

Numa esquina que era mal-encarada do Centro, o bar “pegou” como um ponto de boa coquetelaria cheio de informalidade. Conta pontos para o sucesso há cinco anos o horário, um pouco mais notívago que outros bares do gênero, e a simpatia do comandante Luiz Felippe Mascella, que cria as misturas, treina a equipe e dá boas-vindas à galera. Além de clássicos bem-feitos, como o daiquiri (R$ 32,00), podem ser tomadas pedidas autorais, como o new sevense (uísque irlandês, jerez oloroso, amaretto, bitter de chocolate, Cynar 70 e toque de uísque defumado), parrudo e complexo, que nem precisava das gotas de óleo de gergelim recebidas na finalização. Tradição no local, o guimarães rosa (R$ 32,00), de cachaça, limão-siciliano, limão-taiti, cumaru e bitter aromático, agora tem um gostinho de abacaxi no destilado. Para mordiscar, o sanduíche aberto de atum defumado (R$ 44,00) é incrementado com creme azedo, legumes picadinhos, cebola-roxa, alcaparra, dill e minirrúcula.

Informações checadas entre julho e agosto de 2024.

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