Sylvester Bar

Resenha por Saulo Yassuda

Coquetéis bem executados, com bom balanço entre os ingredientes, diluição no ponto e temperatura adequada, são encontrados no Sylvester Bar, premiado pela primeira vez como o melhor bar bom e barato. Esses atributos podem parecer até básicos, mas são raros os bares que conseguem manter essas qualidades com constância — e no precinho. O ambiente, vamos combinar, nunca foi dos mais confortáveis, mas tudo está sendo mexido para acolher melhor a freguesia. Deve durar todo o mês de setembro a reforma no salão, que vai ganhar um novo mobiliário e terá as paredes decoradas com artes de Revolue. Enquanto a obra rola, o Sylvester Bar atende temporariamente no imóvel vizinho, no número 757. O sócio da casa e bartender do ano, Rogério Weliton Souza, o Frajola, e seu braço direito, Leone Silva, enviam do balcão drinques muito bem preparados, que custam entre R$ 28,00 e R$ 40,00. O forte são os clássicos, como o dry martini (R$ 33,90) e o manhattan (R$ 33,90). O bamboo (R$ 35,90), de vermute seco, jerez fino e bitter aromático de laranja, é outra lindeza líquida tomada por lá. Das invenções de Frajola, pode surgir o caju tuxedo (R$ 35,90), de gim, jerez fino, redução de cajuína com azeitona e bitter de laranja, e o novo equilíbrio e harmonia #6 (R$ 40,00), de tequila, uísque defumado, mix de limões, xarope de graviola e sal temperado no copo, criado em homenagem aos seis anos de bar. Mesmo com uma cozinha que não é o ponto alto do local, dá para distrair o estômago com a porção de coxinha (R$ 32,90, oito unidades).

Informações checadas em agosto de 2024.