Pai acusa ex-mulher de participar da morte de Joaquim
Durante depoimento à polícia, Artur Paes Mendes afirmou que, para o casal, "o menino era só um saco de lixo". Caso ocorreu em novembro de 2013
Por Veja São Paulo
11 set 2014, 23h45 • Atualizado em 5 dez 2016, 14h06
Joaquim - Ribeirão Preto (Reprodução/)
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Arthur Paes Marques, pai do menino Joaquim, prestou depoimento nesta quinta-feira (11) à Justiça de Ribeirão Preto sobre a morte do filho, em novembro do ano passado. Ele disse acreditar que a ex-mulher, a psicóloga Natália Ponte, tenha participação direta na morte da criança. No processo, ela é citada somente por omissão.
“Era muito difícil aplicar insulina no meu filho”, afirmou Marques sobre a overdose do remédio que teria matado Joaquim Ponte Marques, de 3 anos. Ele disse ainda que o padrasto do garoto, Guilherme Longo, principal suspeito do crime, e Natalia viam Joaquim como um estorvo. “Para eles, era só um saco de lixo que eles jogaram no rio”, afirmou.
Durante o depoimento, Marques também disse ter estranhado as declarações da família de Natália a favor de Longo. “Acho estranho os familiares mudarem agora de lado, tentarem pintar o Guilherme como um santo.” Para ele, o padrasto pode ter ameaçado Natália e dito: “Ou você me alivia ou eu te levo junto”.
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Audiências
O depoimento aconteceu no Fórum de Ribeirão Preto e foi tomado pela juíza Isabel Cristina Alonso dos Santos Bezerra. O caso está na fase de audiências e mais de 20 pessoas devem depor até esta sexta-feira, 12, incluindo Natália e Longo.
Longo está preso em Tremembé, mas foi levado a Ribeirão Preto, interior de São Paulo, para acompanhar os depoimentos, caso as testemunhas concordem. Natália também pode acompanhar as audiências, mas ao contrário dele, chegou a ficar presa e depois foi solta porque não teria envolvimento direto no crime, segundo a denúncia apresentada à Justiça.
Histórico
Joaquim Ponte Marques sumiu de sua casa em Ribeirão Preto e cinco dias depois seu corpo foi localizado boiando no Rio Pardo, em Barretos (SP). Longo é réu na ação porque, na versão da polícia e do Ministério Público, teria matado a criança – que era diabética – com uma dose excessiva de insulina e jogado o corpo no córrego perto de sua casa. Tanto ele, quanto Natália, negam qualquer participação na morte da criança. (Com Estadão Conteúdo)
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