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Laramara atende crianças com deficiência visual

Instituição da Barra Funda investe em atividades inclusivas

Por Júlia Gouveia
Atualizado em 22 dez 2016, 10h55 - Publicado em 11 out 2014, 00h00

Após enfrentar um parto prematuro, a professora Mara Siaulys recebeu a dura notícia de que sua filha, Lara, hoje com 34 anos, tinha perdido a visão. Por causa da dor e da dificuldade de encontrar serviços e até brinquedos para a menina, Mara teve a ideia de fundar a Laramara, ONG especializada em atender crianças com deficiência visual, na Barra Funda. “A família não é preparada para receber um bebê com deficiência”, diz. Com 23 anos de existência, a instituição já atendeu mais de 10 000 pacientes e conta com uma equipe de trinta profissionais, entre oftalmologistas, psicólogos e fisioterapeutas.

Ali, os menores recebem orientações e treinamentos específicos e gratuitos para sua situação: aprendem a andar com bengala, fazem curso de braile e, principalmente, são incentivados a ter autonomia em atividades corriqueiras do dia a dia, como comer, trocar de roupa ou tomar banho. Quando Julia Oliveira chegou à Laramara, aos 2 anos, não falava, não andava nem comia sozinha. Hoje, aos 7 anos, a garotinha brinca, adora cantar e já está sendo alfabetizada em braile. “Aqui é como se fosse nossa segunda casa”, resume a mãe, Eline Silva, da Brasilândia.

Laramara. www.laramara.org.br.

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Instituição da Barra Funda investe em atividades inclusivas ( / Laramara atende crianças com deficiência visual)
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Criada por duas amigas, a Tempo de Brincar promove festas para os doentes e seus pais ( / ONG alegra jovens internados em hospitais públicos)
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A Auma tem mais de duas décadas de atividade e recebe cinquenta estudantes ( / Escola gratuita para autistas funciona na Zona Norte)
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A ONG Sonhar Acordado realiza diversos tipos de ações de apoio a menores carentes ou doentes ( / Jovens voluntários promovem eventos culturais para crianças)
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Na Vila Mariana, a Ahimsa auxilia jovens a se comunicarem ( / Crianças com múltiplas deficiências têm apoio de entidade)
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Fundadoras da Clínica Comunitária Grei, as profissionais coordenam uma equipe que atende mais de 150 crianças carentes por mês ( / Psicólogas dão tratamento gratuito para vítimas de violência)
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Lar transitório é o único da capital que acolhe crianças com menos de 1 ano de idade ( / Casa Bakhita cuida de bebês que foram retirados dos pais pela Justiça)
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Com 110 crianças de 1 a 3 anos, a iniciativa é gerida pela associação internacional Amurt-Amurtel ( / Creche da periferia dá aulas de meditação e merenda vegetariana)

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