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Planetário do Ibirapuera deve reabrir até o fim de janeiro

A atração em parque da Zona Sul está fechada desde 2013 para obras

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h44 - Publicado em 8 jan 2016, 11h25
Planetário
Planetário (Andre Camilli/SVMA/)
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Após atraso nas obras e sucessivas promessas da Prefeitura de São Paulo, o planetário do Ibirapuera, o primeiro do País, na Zona Sul da capital, será reaberto ao público no fim deste mês. E também deverá ser reativado neste semestre o planetário do Parque do Carmo, na Zona Leste. Os observatórios terão entrada gratuita, mas a prefeitura estuda cobrança a partir de 2017, a depender da demanda.

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Com investimento de 7 milhões de reais para este ano, os planetários ficarão disponíveis de terça a sexta para visitas de escolas públicas e particulares e, nos fins de semana, serão abertos ao público em geral.

Inaugurado em 1957 e tombado pelos órgãos de defesa do patrimônio histórico do Estado e da Prefeitura, o planetário do Ibirapuera está desativado desde 2013, quando uma centelha de raio atingiu a rede elétrica. O projetor Zeiss Starmaster também ficou danificado. O local já havia passado por uma reforma em 1999, concluída sete anos depois. Após o último fechamento, houve promessas de reabertura no segundo semestre de 2013 e em junho de 2015.

Obra complexa

O secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Rodrigo Ravena, atribui a demora à complexidade das obras. “O planetário é um sistema, não é só um prédio. É uma obra que envolve serviços de várias naturezas”, disse ele. No caso do Ibirapuera, faltam a pintura da parte externa da cúpula e a instalação de um para-raios.

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Já o planetário do Parque do Carmo ainda deve passar por reformas nas poltronas, no piso e nas paredes, que estão com infiltrações. O espaço, criado em 2005, ficou treze meses aberto antes de começar a apresentar problemas estruturais. Reativado em 2012, voltou a fechar no ano seguinte por um vazamento de água na área externa que prejudicou o abastecimento do equipamento.

Outro argumento apontado pela prefeitura para o atraso foi a readequação do projeto pedagógico da Escola de Astrofísica, unidade pública que oferece cursos gratuitos de astronomia.

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