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Corinthians perde na estreia do Itaquerão

Chuva, trânsito e derrota para o Figueirense na primeira partida do timão na Arena Corinthians. Torcedores protestaram contra o valor dos ingressos

Por Silas Colombo
Atualizado em 5 dez 2016, 14h27 - Publicado em 18 Maio 2014, 17h09
Jogo teste no Itaquerão entre operários - 1/5/2014
Jogo teste no Itaquerão entre operários - 1/5/2014 (Eduardo Knapp/Folhapress/)
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No primeiro jogo oficial realizado na Arena Corinthians, neste domingo (18), o Corinthians perdeu de 1X0 para o Figueirense. Além da derrota, a partida foi marcada ainda pelo trânsito no entorno do estádio, filas na entrada e vazamento de água causado pela forte chuva que assolou a cidade. Cinquenta mil torcedores acompanharam a partida, válida pelo Campeonato Brasileiro, que foi também um teste para a abertura da Copa do Mundo, em 12 de junho, data em que a Seleção Brasileira enfrentará a Croácia diante de 68 000 pessoas. O estádio ainda está em obras.

Para deixar o espaço, quem estava nas arquibancadas Sul e Oeste foi orientado a ir à estação Artur Alvim. O público das áreas Leste e Norte seguiu até o metrô Corinthians-Itaquera. O shopping que fica ao lado da estação estava fechado por receio de atos de vandalismo. O centro de compras reabriu às 18h40, mas as lojas em seu interior permaneceram com as portas cerradas.

Torcedores da Gaviões da Fiel aproveitaram o fim da partida para protestar contra os preços altos cobrados pelos ingressos na Arena (até 400 reais). Gritaram: “Andres, aqui não tem burguês!”, em referência ao ex-presidente do clube e responsável pelo estádio, Andres Sanchez.

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TRÂNSITO

Mesmo com investimentos de mais de 550 milhões em obras viárias no entorno do estádio, em Itaquera (Zona Leste), a CET preferiu desviar o trânsito para vias secundárias da região, ação que provocou filas enormes e muita confusão para os motoristas. Apesar de lotado, o metrô foi a melhor opção para quem se dirigia ao local. As estações Corinthians-Itaquera e Artur Alvim atendem ao evento.

Voluntários da Fifa orientam os visitantes dentro e fora do estádio. A entrada dos torcedores teve filas, mas ocorreu com facilidade. Com o jogo em andamento, torcedores ainda tentavam chegar às arquibancadas. Na ala norte, dedicada às torcidas organizadas, a PM fez um controle mais rigoroso nas revistas. Os 20 000 assentos provisórios, que foram construídos para o Mundial, não foram usados, mas todas as cadeiras foram instaladas.

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CHUVA

A chuva que caiu na cidade na tarde de domingo não deu trégua na Zona Leste. Os torcedores nas cadeiras mais próximas ao gramado ficaram molhados. A Odebrecht, empresa responsável pela construção da arena, alertou que não daria tempo de terminar o revestimento da cobertura até o mundial.

Quanto a chuva apertou, o canto direito do setor Oeste, o mais luxuoso, exibia uma “cachoeira” que descia do teto. O vazamento afugentou os torcedores para baixo das marquises da arquibancada provisória.

Os ingressos para o jogo estavam esgotados, e cambistas tentaram vender bilhetes para a partida.

 

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