‘Romance de Suzane na prisão é antigo’, diz agente penitenciária

Uma funcionária da penitenciária feminina de Tremembé, no interior do estado de São Paulo, onde Suzane von Richthofen está presa, afirmou que o romance da criminosa com uma sequestradora é “antigo”. “Todo mundo já sabe: a Suzane é mulher do Sandrão. Já é antigo isso”, afirmou a agente ao programa Fantástico, da Rede Globo.

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O relacionamento entre Suzane e Sandra Regina Ruiz Gomes foi revelado na última semana pelo jornal Folha de S.Paulo. Suzane cumpre pena por ter planejado o assassinato dos pais. Já Sandra Regina foi condenada por participar do sequestro de um adolescente de 14 anos.

Segundo a agente penitenciária, Suzane e Sandra tiveram um caso há seis anos. “Acabou quando a Sandra foi transferida para o semiaberto [a mudança ocorreu em 2010 e Sandra precisou mudar de prisão]. Aí romperam, mas, mesmo assim, trocaram correspondência por um período”, afirmou a funcionária do estado ao Fantástico.

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Com o fim do relacionamento, Suzane continuou frequentando os cultos evangélicos dentro da penitenciária e, conforme afirmou a agente, passou a ter um relacionamento com uma presa que era pastora. “Ela tem uma capacidade anormal de envolver as pessoas. É cativante, principalmente quando quer alguma coisa.”

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Ainda de acordo com a agente, Sandra se apaixonou por Suzane rapidamente. “Ela [Suzane] fala doce, macio. Ela desperta paixões. Está sempre impecável. É bonita.” Sob anonimato, a funcionária disse ainda que Suzane sempre namorou na cadeia e que os relacionamentos homossexuais são comuns no presídio. “É mais fácil eu falar qual presa não tem namorada.”

Em 2011, Sandra agrediu um agente penitenciário e voltou a cumprir pena em Tremembé. Segundo a reportagem do Fantástico, como Suzane estava namorando,  Sandra passou a se relacionar com Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido, o empresário Marcos Matsunaga. No começo deste ano, Sandra rompeu com Elize para ficar com Suzane.

Sandra é apontada como um dos motivos para a ex-estudante ter aberto mão, em agosto, do direito de passar o regime semiaberto -onde trabalharia fora da prisão do durante o dia e voltaria à noite para dormir-, o que a obrigaria a ser transferida para outra unidade prisional, uma vez que o presídio de Tremembé só tem autorização para receber presas no regime fechado.

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