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Principal manancial paulista caiu quase pela metade em um ano

Agência reguladora afirma que o Sistema Cantareira recebeu neste ano 78% menos água do que a média histórica

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 set 2025, 17h42 - Publicado em 31 dez 2014, 11h21

Mesmo com a melhora no volume de chuvas nas últimas semanas, o Sistema Cantareira fecha o mês de dezembro no vermelho e o ano de 2014 com um déficit histórico. Foram 484 bilhões de litros de água que desapareceram dos reservatórios nos últimos doze meses, quase metade (49,3%) da capacidade operacional, sem incluir o volume morto.

Segundo balanço divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA), um dos órgãos reguladores do manancial, o Cantareira recebeu neste ano 78% menos água do que a média histórica, a pior estiagem em 84 anos de registros. De acordo com o monitoramento, o manancial recebeu uma média de apenas 8,7 mil litros por segundo, ante uma expectativa de 39,4 mil litros por segundo.

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O volume de água que entrou nas represas durante todo o ano foi quase metade (52%) da mínima histórica das vazões afluentes ao sistema, ou seja, considerando cada mês mais seco da série histórica entre 1930 e 2013. Antes da crise, o Cantareira abastecia 8,8 milhões de pessoas na Grande São Paulo e 5,5 milhões de pessoas na região de Campinas. Agora, só na região metropolitana, o atendimento caiu para 6,2 milhões de pessoas com o remanejamento de água de outros sistemas feito pela Sabesp.

A boa notícia é que, embora ainda sejam críticos, os números do Cantareira melhoraram em dezembro. O volume de água que entrou neste mês nos reservatórios foi 110% maior do que o registrado em novembro. Em todo o ano, dezembro apresenta o quarto melhor desempenho em volume de chuvas nas represas, atrás apenas de janeiro, março e abril.

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Aliada às chuvas, a redução de 7% no volume de água retirado pela Sabesp e liberado para a região de Campinas fez com que o déficit do Cantareira caísse 57% em dezembro na comparação ao mês anterior, chegando a 15,5 bilhões de litros, o menor do ano. Nessa terça-feira (30), por exemplo, o nível do Cantareira permaneceu estável, em 7,3% da capacidade, considerando a segunda cota do volume morto. Na prática, o manancial está 21,6% abaixo do nível mínimo operacional, quando a retirada de água ocorre por gravidade, sem uso de bombas.

Após uma queda registrada na segunda-feira, o volume armazenado no Alto Tietê, que também já considera volume morto, subiu de 12% para 12,2%. Já o Sistema Guarapiranga também apresentou aumento, de 40,5% para 40,6% (O Estado de S. Paulo).

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