Um em cada 1 085 roubos termina em morte em São Paulo
Estudo realizado pelo Instituto Sou da Paz revela também que agentes de segurança são as principais vítimas
A cada 1 085 roubos na cidade, um terminou em morte vítima. A conclusão veio de um estudo inédito do Instituto Sou da Paz após análise de dados da segurança pública do terceiro trimestre. No total, 96 pessoas morreram em conflitos com criminosos no estado em julho, agosto e setembro.
Segundo o estudo, a chance de um agente de segurança (policiais civis, militares, guardas e vigilantes) morrer em um assalto é 43 vezes maior do que a de cidadão comum.
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Na capital, a probabilidade de que um roubo culmine em morte é 1 entre 1 525 ocorrências. Na cidade, as mortes dos agentes em latrocínios representam 29% das casos do 3º trimestre.
A taxa de latrocínio da população paulista como um todo, no terceiro trimestre de 2016, foi de 0,17 por 100 mil habitantes. Já a dos policiais civis e militares foi de 7,39.
Os homens foram as maiores vítimas em 2015 e 2016: 82,5% no terceiro trimestre do ano passado e 89,3% no terceiro trimestre deste ano. No entanto, a faixa etária mudou. Enquanto no terceiro trimestre de 2015 houve maior número de vítimas jovens (com idades entre 18 e 29 anos), no terceiro trimestre de 2016 predominaram vítimas com idades entre 46 e 55 anos.
O Instituto Sou da Paz analisou as estatísticas divulgadas pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP), do Portal da Transparência do Estado de São Paulo e também obtém outros dados via Lei de Acesso à Informação.
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