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Com mais de 20 mil casos em 2 meses, governo inicia campanha contra dengue

Gestão estadual vai fazer campanha na TV e intensificar visitas para conscientizar população sobre o combate ao Aedes Aegypti

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 mar 2023, 19h50 - Publicado em 20 mar 2023, 19h49
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O mosquito transmissor Aedes aegypti  (Muhammad Mahdi Karim/Wikimedia Commons)
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Com 20 981 casos de dengue e 13 óbitos pela doença registrados no estado somente entre janeiro e fevereiro deste ano, o governo de São Paulo iniciou uma campanha para conscientizar a população sobre a importância de prevenir a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.

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Além da dengue, o mosquito também transmite Chikungunya – com 130 casos nos dois primeiros meses de 2023 – e Zika vírus. As três arboviroses colocaram 147 municípios em situação de risco e 247 em situação de alerta.

O governo fará uma campanha de comunicação, que questiona a população “qual o animal mais perigoso do mundo?”, que vai ser veiculada na TV, rádio, redes sociais e outdoors, e busca reforçar ações já conhecidas da população, mas que muitas vezes são negligenciadas: eliminar todos os focos de água parada nas casas, como baldes, pratinhos que ficam sob vasos de plantas, pneus e garrafas, entre outros. Além disso, a gestão vai intensificar as visitas domiciliares aos imóveis para eliminar os criadouros do Aedes.

O mosquito é responsável por quase um milhão de mortes no mundo todos os anos, e alguns dos sintomas mais comuns da dengue são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e articulares.

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No início do mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o imunizante Qdenga, da Takeda Pharma, que protege contra a dengue e poderá ser aplicado na população entre 4 e 60 anos, com duas doses. A sua inclusão do Programa Nacional de Imunização, porém, depende do Ministério da Saúde.

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