Grande SP é a região com maior presença de Ômicron
Percentual é mais do que o dobro da média do estado; apesar do avanço da nova variante, Delta ainda domina
Análises feitas pelo Instituto Butantan em amostras do vírus SARS-CoV-2 sequenciadas no estado de São Paulo indicam que a Grande São Paulo reúne, proporcionalmente, a maior presença da variante Ômicron: 5,4%.
Apesar de baixo, o índice é mais do que o dobro da média do estado, de 2,5%.
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Esses são alguns dados do mais recente boletim epidemiológico da rede de alertas das variantes do SARS-CoV-2. Criado para analisar o comportamento dos casos positivos da Covid-19, ele indica um avanço da Ômicron, entretanto a variante predominante no estado ainda é a Delta, presente em 97% das amostras. Outra variante, a Gama, foi sequenciada em 0,5% das análises.
O boletim engloba as amostras relativas aos dias 4 e 11 deste mês, equivalente a 49ª semana epidemiológica. No período, foram sequenciadas no estado de São Paulo 367 amostras positivas para o SARS-CoV-2. Elas foram encaminhadas pelos 17 DRSs (Departamentos Regionais de Saúde) paulistas.
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O que chama a atenção dos pesquisadores é que na semana epidemiológica anterior, a 48ª, com dados até o dia 4, a Ômicron estava presente em apenas 0,2% das 555 amostras sequenciadas.
Estatisticamente, trata-se de um salto brusco de 12 vezes, ou 1.150%, num curto espaço de tempo.
Dados mais recentes do Ministério da Saúde indicam que são 74 casos no Brasil da nova variante do coronavírus. São Paulo reúne 27 registros.
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