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São Paulo confirma três casos da nova variante do coronavírus

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, os pacientes tiveram passagem por Manaus antes de serem atendidos no estado paulista

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h51 - Publicado em 27 jan 2021, 14h52
Imagem de uma mulher em um laboratório, equipada com um jaleco branco e óculos de proteção
 (Leo Caldas/Divulgação)
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O Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz, vinculado à Secretaria Estadual da Saúde, confirmou os três primeiros casos no estado da nova variante da Covid-19, identificada anteriormente no Amazonas. A identificação foi feita nesta terça-feira (26). 

A nova variante, considerada por pesquisadores como potencialmente mais infecciosa, foi encontrada em amostras de três pacientes de Covid-19 que foram atendidos pelo serviço público de saúde paulista e tiveram passagem por Manaus, capital do Amazonas. 

De acordo com a Secretaria estadual da Saúde, os vírus analisados são da linha P.1. Eles possuem mutações que codificam a proteína spike, responsável pela ligação do antígeno com as células do corpo humano. No entanto, ainda não há comprovação científica que essa variante seja mais transmissível do que as outras versões da doença.

Variante no Amazonas

O Ministério da Saúde do Japão detectou no dia 10 de janeiro uma nova variante do coronavírus em quatro viajantes que estiveram no Brasil, no estado do Amazonas, e retornaram ao Japão em 2 de janeiro.

A infecção dos viajantes foi detectada ainda no aeroporto de Haneda, em Tóquio. O Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão (NIID, na sigla em inglês) analisou as amostras colhidas dos pacientes e confirmou tratar-se de uma nova cepa da doença, diferente de duas outras já identificadas no Reino Unido e na África do Sul e que se mostraram altamente infecciosas.

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“No momento, não há provas de que a nova variante encontrada nos brasileiros seja altamente infecciosa”, disse Takaji Wakita, diretor do instituto japonês, no comunicado. O governo japonês disse que também investiga se as vacinas disponíveis são eficazes contra a nova variante do coronavírus.

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