Novembro azul: confira hábitos que ajudam a prevenir o câncer de próstata
Confira precauções que podem ser tomadas
O mês de novembro é dedicado à conscientização da saúde masculina, em especial a prevenção contra o câncer de próstata, o tipo mais frequente entre os brasileiros, atrás apenas do câncer de pele não melanoma, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estudos indicam que estilo de vida podem ter peso considerável no desenvolvimento da doença.
Um deles, feito nos Estados Unidos e Suécia e divulgado em 2024 na JAMA Network Open, aponta que 36% das mortes precoces podem ser evitadas entre aqueles com alto risco genético caso sejam adotados hábitos de alimentação saudável, práticas de atividades físicas e manutenção do peso ideal.
Ainda segundo especialistas, obesidade, sedentarismo e dietas ricas em gorduras estão associadas a tumores mais agressivos. Além disso, o câncer de próstata é multifatorial, envolvendo vários genes, portanto pessoas com maior risco hereditário podem reduzir chances de aparecimento e evolução agressivo modificando hábitos.
Confira abaixo recomendações do urologista e cirurgião Carlo Passerotti do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz:
- controle de peso corporal;
- prática regular de exercícios físicos;
- dieta rica em verduras, legumes, peixes e frutas;
- evitar tabagismo, consumo excessivo de álcool e gordura animal;
- faça check-ups, o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura em 90%.
Tipos de diagnósticos
A avaliação ocorre por meio de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos. Realizar exames de toque e sangue periódicos é essencial para diagnosticar a doença, isso porque é possível identificar alterações pela contagem do antígeno prostático específico no sangue do homem, pelo exame chamado PSA.
A partir da suspeita, são solicitados exames como ressonância magnética. Existe a técnica de fusão de imagens, que combina ressonância magnética e ultrassonografia, além da biópsia da próstata com agulha, biópsia da lesão metastática, graduação histológica, tomografia computadorizada, cintilografia óssea, PETScan, com base em antígeno prostático específico da membrana, e biópsia transperineal, que é minimamente invasiva e acessa a próstata por meio do períneo.





