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O que se sabe até agora sobre a varíola dos macacos? Brasil soma 14 casos

País já tem transmissão comunitária; vírus foi identificado em humanos em 1970, mas casos eram restritos a poucos países da África

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 jul 2022, 15h59 - Publicado em 24 jun 2022, 12h25
Médico coleta amostra de vírus da varíola dos macacos de tubo de ensaio escrito monkeypox
Médico coleta amostra de vírus da varíola dos macacos de tubo de ensaio  (© Dado Ruvic/Divulgação)
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O Brasil já confirmou 14 casos de varíola dos macacos, e já tem transmissão comunitária, ou seja, já há pessoas transmitindo a doença umas as outras em território nacional, sem que tenham viajado ou tido contato com pessoas que estavam no exterior.

A doença não é nova, mas era restrita a alguns países da África. Desde maio, entretanto, países da Europa começaram a identificar casos e a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para um surto mundial naquele mesmo mês.

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No Brasil, o primeiro caso foi registrado em São Paulo, em 9 de junho: um homem de 41 anos que havia voltado da Europa, com passagens pela Espanha e Portugal. Ele foi internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, se recuperou e já deixou o hospital.

O vírus

A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, e foi classificada como uma zoonose viral, já que é transmitida aos humanos pelos animais. De acordo com estudos, o vírus vem de roedores, e é transmitida a outros animais e humanos.

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Os sintomas são semelhantes aos da varíola tradicional, mas a gravidade e a taxa de mortalidade são menores.

O vírus foi inicialmente descoberto em 1958, em macacos dentro de um laboratório dinarmarquês. Mas foi somente em 1970 que foi identificado o primeiro caso humano, em uma criança na República Democrática do Congo.

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Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, bolhas e erupções na pele, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo e fraqueza profunda. A doença necessita de um exame PCR para ser confirmada. No Brasil, por enquanto estão sendo feitos sequenciamentos genéticos em laboratórios especializados para confirmar os casos.

O período de incubação do vírus é de cinco a 15 dias, e os sintomas duram cerca de três semanas.

A transmissão ocorre por contato com lesões, fluidos corporais e gotículas respiratórias de pessoas contaminadas com o monkeypox, ou com materiais contaminados. De acordo com a OMS, apesar do surto, a taxa de transmissão é baixa.

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Por se tratar de uma doença viral, a melhor tática de prevenção é o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos. As pessoas contaminadas devem ficar isoladas para não transmitir para outros.

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Ainda segundo a organização, a vacinação contra a varíola tradicional pode trazer proteção contra a varíola dos macacos.

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O problema é que, como a varíola foi erradicada em 1980 na maior parte do mundo, incluindo o Brasil, não há campanhas de vacinação contra a doença há décadas. E nem há estoques públicos suficientes atualmente para imunizar toda a população. Por isso, a população mais jovem não foi imunizada. Além disso, naqueles que tomaram o imunizante, não se sabe se a proteção conferida ainda permanece com a mesma eficácia.

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