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Registros de Covid-19 se estabilizam na Espanha

País está gradualmente emergindo de uma quarentena rigorosa, com pequenos negócios, como floristas e ferreiros, abrindo as portas com restrições. Saiba mais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 Maio 2020, 12h49
 (Pixabay/Veja SP)
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A Espanha registrou seu terceiro dia consecutivo com menos de 200 mortes por Covid-19, mas um número recorde de pessoas que reivindicam benefícios da previdência social para abril mostrou para a economia o custo de controlar a epidemia.

O país está gradualmente emergindo de uma quarentena rigorosa, com pequenos negócios, como floristas e ferreiros, abrindo as portas com restrições nesta semana. Os espanhóis, que ficaram em casa por mais de seis semanas, agora podem praticar exercícios.

Mas o governo de coalizão do primeiro-ministro Pedro Sánchez deve buscar aprovação parlamentar na quarta-feira (6) para outra extensão do estado de emergência, o que lhe dá amplos poderes para impor o fim do confinamento.

O Partido Popular, de oposição, informou que não apoiará outra extensão de duas semanas ao estado de emergência, que termina no sábado, dizendo que Sánchez deveria usar a legislação para navegar rumo à normalidade.

A tensão política ocorre em um momento crítico, enquanto o governo busca reviver uma economia atingida pelos efeitos do surto de Covid-19 que matou mais de 25 mil pessoas na Espanha –um dos maiores registros de mortes no mundo– e deixou milhares sem trabalho.

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O Ministério da Saúde registrou 185 novas mortes nas últimas 24 horas, o terceiro dia consecutivo abaixo de 200. O número total de casos diagnosticados aumentou para 219.329, ante 218.011 no dia anterior.

“Os números são favoráveis. Tudo indica que estamos em uma posição muito boa para o processo de transição que vamos realizar nos próximos dias”, disse o diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências em Saúde, Fernando Simón, em entrevista coletiva.

Em um sinal de como as medidas de quarentena geraram uma grande tensão financeira para o Estado, dados desta terça-feira mostraram que o custo dos benefícios pagos aos 5,2 milhões de pessoas, dependendo total ou parcialmente dos benefícios de desemprego em abril, mais que triplicaram em relação ao ano anterior, chegando a 4,5 bilhões de euros.

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O valor representa os maiores gastos da história em auxílios-desemprego na Espanha.

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