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Sindicato de delegados de SP entra na Justiça para comprar vacina

Presidente da instituição, Raquel Gallinati afirma que classe ‘não vai furar fila nem prejudicar grupos prioritários’ e que doará 50% das doses para o SUS

Por Artur Alvarez
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h33 - Publicado em 15 mar 2021, 19h30
presidente do sindpesp e vacinas
Presidente do SINDPESP, Raquel Gallinati afirma que aquisição de vacinas poderia dar celeridade ao processo de vacinação (Divulgação/Daniel Schludi on Unsplash/Veja SP)
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O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP) ingressou, nesta segunda-feira (15), com ação na Justiça solicitando autorização para importar vacinas contra a Covid-19 aprovadas por agências de saúde internacionais. Segundo a associação, o objetivo da requisição junto ao poder judiciário é dar celeridade ao processo de compra de imunizantes e não há a intenção de ‘furar fila’ de vacinação.

Em nota, a instituição afirma que as vacinas adquiridas, caso a ação seja aceita, seriam utilizadas para imunizar delegados sindicalizados e seus familiares, por conta própria. 

Para embasar a ação, a instituição se utilizou da lei federal nº 14.125, publicada no último dia 10, que, entre outras coisas, possibilitou a aquisição e distribuição de vacinas por pessoas jurídicas de direito privado. De acordo com a lei, ao final da imunização dos grupos prioritários do Programa Nacional de Imunização (PNI), pessoas jurídicas de direito privado – caso da SINDPESP – poderão, ‘considerados os requisitos legais e sanitários, adquirir, distribuir e administrar vacinas, desde que pelo menos 50% das doses sejam, obrigatoriamente, doadas ao SUS e as demais sejam utilizadas de forma gratuita’.

A presidente da SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati, diz que a classe não pretende furar a fila com a requisição. “O objetivo do SINDPESP é exatamente colaborar com o esforço nacional de imunização. Não vamos furar a fila de vacinação, retirando de outros grupos prioritários para vacinar os delegados. Ao contrário, vamos vacinar nossos sindicalizados por conta própria, permitindo que as doses do SUS que seriam aplicadas neles sejam direcionadas para outros grupos”, explica.

A organização comandada por Raquel também alega que os profissionais da Segurança Pública foram considerados essenciais durante a pandemia e não tiveram redução em suas atividades, e, por isso, a vacinação dos delegados e demais policiais seria benéfica para a população, para evitar contágio no contato entre civis e membros da força policial.

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