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Uso obrigatório de máscaras é prorrogado até o dia 31 de março

Recomendação do comitê científico do estado já foi acatada por Doria

Por Clayton Freitas
Atualizado em 12 jan 2022, 14h28 - Publicado em 12 jan 2022, 13h28
Gabbardo usa máscara e fala ao microfone em coletiva de imprensa
O médico, João Gabbardo é o chefe do comitê científico de Doria (Governo de SP/Divulgação)
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Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes para falar das medidas a serem adotadas para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus no estado, o médico João Gabbardo, chefe do Comitê Científico do governador João Doria (PSDB), afirmou que uma das recomendações dos integrantes do comitê é a de manter o uso obrigatório de máscaras.

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Inicialmente o prazo é até o dia 31 de março deste ano. Ainda durante a coletiva, Doria afirmou que acataria a recomendação do Comitê.

A manutenção do uso das máscaras é uma tentativa de frear o avanço dos casos de Covid-19, que já começa a pressionar o sistema de saúde.

Dados apresentados pelo secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, indicam um incremento diário de 7% na ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na última semana.

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Nas últimas duas semanas, houve aumento de 58% nos leitos de UTI ocupados, passando de 1 096 para 1727. A ocupação dos leitos de enfermaria mais do que dobrou, indo de 1 712 para 3 413.

Ante a instabilidade do sistema de dados do sistema do governo federal que registram os casos de SRAG (síndrome respiratória aguda grave), Gabbardo apresentou números da cidade de Nova Iorque sobre o número de internações, que tem aumentado e já superam os do auge da pandemia.

“Quando as pessoas dizem que essa variante é inofensiva, devido aos casos leves, devemos levar em consideração que isso é resultado da vacinação. O número de pessoas que se infectam ainda é muito elevado, e o número de internações, mesmo  que não sejam com tanta gravidade, é muito elevado”, afirma.

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Em outro gráfico, ele mostrou a evolução dos novos casos a partir do dia 6 de dezembro de 2021. Entre aqueles não vacinados, a evolução é muito maior do que se comparado com aqueles que já foram imunizados.

“Estamos enfrentando uma pandemia dos “não vacinados” Quando falamos disso, falamos das crianças não vacinadas e os adultos não vacinados, que são responsáveis por esse acréscimo nos números de internações e casos”, disse.

Gabbardo reforçou a necessidade de que todos completem o esquema vacinal contra a Covid-19.

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