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Vacina da Pfizer contra a Covid é a 1ª a ter registro definitivo da Anvisa

A farmacêutica ofereceu 70 milhões de doses do imunizante com entrega em dezembro de 2020, mas a proposta foi recusada pelo governo federal

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h41 - Publicado em 23 fev 2021, 11h20
Em uma laboratório, mãos com luvas manejam tubos de ensaio
Vacina. (Divulgação/Josué Damacena/Veja SP)
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A vacina contra a Covid-19 da Pfizer/Biontech recebeu nesta terça-feira (23) o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com isso, a vacina está autorizada para ser importada para o Brasil. Ela é a primeira a obter o registro sanitário apesar de não haver doses disponíveis no país.

“O imunizante do Laboratório Pfizer/Biontech teve sua segurança, qualidade e eficácia aferidas e atestadas pela equipe técnica de servidores da Anvisa que prossegue no seu trabalho de proteger a saúde do cidadão brasileiro”, afirmou a Anvisa, em nota. 

O Ministério da Saúde ainda não respondeu se há previsão para aquisição da vacina. Atualmente, são duas as vacinas aplicadas no Brasil: a de Oxford e a CoronaVac. As duas possuem autorizações de nível emergencial, ainda sem o registro definitivo. 

Polêmica com a Pfizer

Em janeiro, a Pfizer divulgou uma nota afirmando que ofereceu ao governo brasileiro um lote de 70 milhões de doses da vacina, ainda em agosto de 2020, com a entrega prevista para dezembro do mesmo ano. A empresa ainda disse que os termos foram aceitos por outros países que já estão aplicando as doses. 

A justificativa do governo federal para a não aquisição do imunizante foi a presença de uma cláusula no contrato na qual afirma que a empresa estadunidense não se responsabilizaria por efeitos adversos graves da vacina.

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Além disso, em nota divulgada pelo Ministério da Saúde, também foi afirmado que os lotes iniciais seriam uma “conquista de marketing” da Pfizer e representariam “frustração” aos brasileiros pela quantidade de doses.

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