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“Barulho foi assustador”, diz funcionária de fazenda sobre queda de avião do Bradesco

Aeronave que levava executivos do Bradesco caiu na noite de terça em Goiás

Por Sérgio Quintella
Atualizado em 5 dez 2016, 11h53 - Publicado em 11 nov 2015, 13h35
Avião Bradesco
Avião Bradesco (Reprodução/)
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Eram 19h dessa terça (10), quando a secretária Carolina Lima de Oliveira, que se preparava para ir embora, ouviu um forte barulho de explosão. Ela trabalha na Fazenda Chapadão, em Guarda-Mor (MG), a 17 quilômetros da divisa com Goiás. O som parecia o de uma bomba, relata Carolina, mas era do jato Citation 7, de prefixo PT-WQH, pertencente ao banco Bradesco. “Antes da queda não deu para ouvir nada, mas quando houve o contato do avião com o solo, o barulho foi muito grande”, conta Carolina. “A fazenda é enorme, tem 7 500 hectares, e ficamos a 15 quilômetros do local da explosão. Mesmo assim o barulho foi assustador.”

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Na aeronave estavam quatro pessoas: o presidente da Bradesco Seguros, Marco Antonio Rossi, que também acumulava o cargo de vice-presidente da instituição; o presidente da Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio Condurú de Oliveira; o piloto Ivan Morenilla Vallim; e o copiloto Francisco Henrique Tofoli Pinto. Não houve sobreviventes.

No momento da queda, cinco funcionários da Fazenda Chapadão trabalhavam nas proximidades. O acidente, noticiado pelo rádio comunicador da propriedade, deixou todos em alerta.

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“Os meninos (funcionários) correram para lá, mas não havia o que ser feito. A queda foi tão forte que o avião entrou, pegando fogo, cinco metros pela terra”, diz Carolina. “Agora está tudo lacrado, ninguém pode entrar na área delimitada. Lá é um pasto. No momento do acidente não havia nenhum boi pastando.” Apesar disso, segundo ela, as atividades da fazenda Chapadão não estão interrompidas.

+ Marco Antonio Rossi, vice-presidente do Bradesco, morre em acidente de jatinho

Em nota, a Força Aérea Brasileira afirma que já trabalha no local do acidente. Veja nota completa da FAB:

Com relação ao acidente com a aeronave Cessna 650, prefixo PT-WQH, que caiu na cidade de Guarda-Mor (MG), na última terça-feira (10/11), o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informa que uma equipe composta por seis militares do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) chegou à Fazenda Chapadão, às 8h10, desta quarta-feira (11/11), e dirigiu-se ao local do acidente, que fica a 15 km da fazenda, para iniciar as investigações.

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Durante essa Ação Inicial, os militares vão coletar partes da aeronave, documentos, imagens e ouvir testemunhas. Já são levantados dados sobre a meteorologia da rota, o plano de voo da aeronave e a imagem radar do deslocamento.

Cumprindo o previsto na Convenção para Aviação Civil Internacional, o CENIPA já efetuou a notificação da ocorrência à OACI (Organização da Aviação Civil Internacional) e ao NTSB (National Transportation Safety Board), órgão investigador do país fabricante do avião. Vale ressaltar que a investigação do CENIPA tem como finalidade a prevenção de acidentes aeronáuticos. Não há prazo para conclusão das investigações.

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