Obra contra processo de erosão do Pinheiros fecha parte da ciclovia
Interdições começam no dia 1º de agosto, também incluem trecho do Parque Bruno Covas e vai dificultar acesso; reparo deve durar 90 dias
Para conter processos erosivos e reconstruir as margens do Rio Pinheiros, parte dos 22,2 quilômetros da ciclovia da região que levam o nome do rio ficarão interditados por 90 dias a partir de 1º de agosto, próxima terça-feira. Além disso, foi interditado também um trecho do Parque Bruno Covas e ainda a conexão pela passarela flutuante. Segundo o governo estadual, o fechamento é necessário para que maquinários e veículos pesados tais como caminhões trafeguem pelo local.
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Na Ciclovia do Rio Pinheiros estarão livres apenas 12 quilômetros para os ciclistas. Os trechos que ficarão livres serão 5 quilômetros da Cidade Jardim até a Cidade Universitária, e outros 7 quilômetros de Santo Amaro até Miguel Yunes. A interdição no Parque Bruno Covas vai da Ponte Cidade Jardim e a portaria da Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. (EMAE). Desde o dia 20 de julho o trecho entre a Granja Julieta e Santo Amaro também foi bloqueado.
A ciclovia corre em paralelo num espaço entre a linha 9-Esmeralda da ViaMobilidade e a margem do rio. Procurada para dar mais detalhes na manhã desta sexta-feira (21), a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do governo estadual, informou que o processo de manutenção do rio Pinheiros é constante.
“E fundamental para complementar as ações de saneamento, entre outras melhorias de conservação. As obras nas margens visam reverter os processos erosivos dadas as características existentes e melhorar o escoamento do canal”, informa o texto.