Eles fazem muita falta
Dez figuras da gastronomia paulistana que nos deixaram nas últimas duas décadas
BENJAMIN ABRAHÃO. Criador da rede de padarias que leva seu nome, o risonho e talentoso padeiro ganhou fama ensinando suas receitas na televisão. Morreu em 2001.
ELÍDIO RAIMONDI. Bom de papo, o fundador do Elídio Bar, endereço dedicado à botecagem de primeira e com bom balcão de petiscos na Mooca, foi-se em 2012.
FORTUNÉE HENRY. A fundadora do La Casserole morreu em 2009, aos 84 anos, dois anos após ser homenageada como a primeira personalidade gastronômica por VEJA COMER & BEBER.
MARCOS BASSI. Dono de um sorriso largo, o mestre das carnes partiu em 2013. Seus negócios, entre eles o Templo da Carne Marcos Bassi, são tocados pela viúva e suas duas filhas.
+ Os chefs que revolucionaram a cozinha paulistana nas duas últimas décadas
GIOVANNI BRUNO. No Il Sogno di Anarello, conquistou gerações com receitas cantineiras, entre elas o molho à romanesca (creme de leite, presunto e ervilha), que criou nos anos 60, quando trabalhava no Gigetto.
GIANCARLO BOLLA. Mestre na arte da gentileza, o restaurateur e chef do La Tambouille, mimava seus clientes como raramente se vê em outro lugar. Faleceu em 2014, aos 73 anos.
OLGA FIGUEIREDO. Sempre de avental, ela criou os saborosos petiscos do Pompeia Bar. Morreu em dezembro de 2015, aos 85 anos.
TAKATOMO HACHINOHE. O lendário sushiman da gastronomia paulistana servia suas impecáveis receitas no extinto Komazushi. Morreu em 1998.
THRASSYVOULOS GEORGIOS PETRAKIS. “Seu Trasso”, embaixador da culinária grega na cidade, trabalhou no restaurante até os anos 70, quando o comprou e o transformou no Acrópoles. Fechado para reforma, desde sua morte, em julho, deve reabrir até o fim deste mês.
WASHINGTON FIUZA. Criador do Chef Rouge, que ele abriu para os filhos Vanessa e Rodrigo, e autor de milhares de projetos de restaurantes no Brasil, o arquiteto nos deixou em agosto.