Continua após publicidade

Pais de quíntuplos pedem ajuda financeira para os recém-nascidos

Os cinco bebês estão na UTI neonatal do Hospital Sepaco, na Vila Mariana. Família é de Santos e não tem dinheiro para itens básicos para as crianças

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h57 - Publicado em 15 abr 2015, 17h57
Karina - Quíntuplos
Karina - Quíntuplos (Arquivo Pessoal/)
Continua após publicidade

 

A encarregada de vendas Karina Barreira, de 35 anos, começava a pensar em engravidar quando descobriu que tinha a parede do útero fina e precisaria tomar hormônios. O tratamento era leve e, a princípio, não deveria superestimular a ovulação. Ela e o marido, João Biagi, de 36 anos, não queriam correr o risco de ter gêmeos – ele está desempregado e o casal vive em uma casa alugada de dois quartos no bairro Canal 5, em Santos, no litoral paulista.

Continua após a publicidade

Isso foi há sete meses. Hoje, Karina e João são pais de quíntuplos, nascidos na segunda-feira (13) no Hospital Sepaco, na Vila Mariana, Zona Sul da capital.

+ Leia entrevista com viúva de cego morto no metrô

Além do risco, esse tipo de gravidez é raríssima. As chances de uma mulher engravidar de quádruplos são de uma em cada 40 milhões. Cinco fetos, então, é algo tão atípico que a literatura médica mal calcula – acredita-se que essa proporção suba para uma em cada 55 milhões.

“Nos últimos 100 anos, no Brasil, só tivemos três registros desse tipo de gravidez. Eu sei que na minha carreira como médico jamais verei isso de novo”, conta o diretor clínico do Hospital Sepaco, Linus Pauling Fascina.

Continua após a publicidade

Em Santos, Karina não encontrou o amparo necessário e veio ter os filhos em São Paulo. “Era como uma bateria de escola de samba. Sentia chutar para todos os lados”, conta ela, que precisou ficar na UTI após o parto para tratar uma anemia, situação normal quando há muita perde de sangue. “Os dois últimos meses foram os mais difíceis.”

Karina deixou a unidade na tarde de quarta e deve ter alta do hospital até amanhã. Os bebês, que ainda não têm nome, seguem na UTI neonatal, onde devem permanecer pelos próximos dois meses para ganhar peso e se desenvolver.

+ Dezessete programas para ir com crianças de metrô

Continua após a publicidade

Três obstetras, dois anestesistas, oito pediatras e nove enfermeiros acampanharam o parto, que também foi filmado (confira vídeo acima).

Karina
Karina ()

São quatro meninas e um menino. Ele é o maior, com pouco mais de 1 quilo. Mas o xodó dos médicos se mostra uma das meninas, que foi quem precipitou o parto aos 7 meses. Era a menor de todas, e hoje está com mais peso que as três irmãs. Todas evoluem bem e só uma ainda respira com ajuda de aparelhos.

Continua após a publicidade

+ Tire dúvidas médicas no blog Pergunte ao Doutor

Agora, a família se preocupa com a volta para casa. Ganhou fralda suficiente para um ano, mas não possui carro para chegar até Santos, nem carrinho de bebê, nem o leite especial dos prematuros. Muitas doações têm chegado diretamente ao hospital. Há uma conta disponível para depósitos: banco Caixa Econômica Federal; agência 1613; conta poupança 67612-5; em nome de Karina Barbara Barreira.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.