10 dicas de passeios para se sentir no Japão
Saiba como entrar no clima oriental sem sair da cidade
Mais de 690 000 descendentes de japoneses moram no estado de São Paulo, sendo que a capital é uma das cidades brasileiras que mais abrigaram imigrantes desde o começo do século XX. A influência, hoje em dia, é notável por todos os cantos. Adotamos, por exemplo, a gastronomia do país asiático como opção do dia a dia. Construções em estilo típico, a exemplo do Pavilhão Japonês, no Parque do Ibirapuera, marcam a arquitetura paulistana. Sem falar, é claro, no bairro da Liberdade, que concentra as principais atrações. Abaixo elaboramos uma lista para você entrar no clima oriental.
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1. O Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa) é responsável por promover a cultura do país por aqui, além de reunir imigrantes em sua sede na Liberdade. Apresentações de dança típica e festivais de música fazem parte da programação da instituição.
2. A oferta de restaurantes japoneses em São Paulo é enorme, mas nem todos garantem uma atmosfera (e um cardápio) fieis ao que se vê no Japão. Para não cair em roubadas, experimente endereços como o Kan, uma minúscula casa no Paraíso, e o Shintori, no Jardim Paulista.
3. Em Moema, há um local especializado na venda da bebida oriental mais famosa: o saquê. A Adega de Sake reúne quase noventa rótulos, a maioria deles importada de pequenos produtores.
4. Nos últimos anos, os izakayas, um tipo de boteco japonês que serve comidinhas para petiscar enquanto se bebe shochu ou saquê, ganharam espaço na cidade. Um dos mais tradicionais por aqui é o Izakaya Issa, na Liberdade. Mais moderninho, com clima de balada, o Minato, em Pinheiros, também faz sucesso.
5. Ir à Chopperia Liberdade com os amigos para cantar sucessos dos anos 1980 no karaokê é um programa divertido e inusitado. O público do local é variado: imigrantes japoneses se misturam a jovens brasileiros. Os sucessos cantados por lá, no entanto, são bem conhecidos por aqui.
6. A loja Japonique é um cantinho oriental na Vila Madalena. Encontram-se no local coisinhas como tapetes para ioga, bonecos do Godzilla, o tenebroso monstro das telas de cinema, e até coloridos quimonos. As filias da Daiso, loja de departamento que vende de tudo a preço único, garantem oferta ainda maior de artigos de papelaria, perfumaria e utensílios para casa e decoração.
7. A vila imperial de Katsura, em Quioto, pertencia à família Hachijo-No-Miya, mas ela também é dos paulistanos. O Pavilhão Japonês do Ibirapuera, construído em 1954 pelo arquiteto Sutêmi Horiguchi, é uma réplica do palácio. O local conta com lagos habitados por carpas e arquitetura fiel à tradição nipônica.
8. A tradicional Abrademi (Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações) oferece diversos cursos, a preços justos, para perpetuar a cultura japonesa. Desde 1984, ela vem expandindo no país o universo dos mangás e dos cosplays.
9. Os esportes tradicionais japoneses estão presentes em muitas academias da cidade. A Kyto promove aulas que vão de práticas de tai chi chuan a modalidades de kung fu. Já o Instituto Niten explora o lado mais samurai da coisa: dá cursos de kenjutsu, prática típica dos guerreiros asiáticos em que os lutadores usam espadas.
10. É um passeio agradável andar pelas ruas da Liberdade em busca de restaurantes típicos, mercadinhos e centros religiosos. O Casa Bueno tem em suas prateleiras comidas e artigos de decoração. O Marukai vende produtos importados apresentados por funcionários cheios de sotaque. Para relaxar e escapar das ruas movimentadas, vale uma visita ao Templo Busshinji, erguido por missionários budistas vindos do Japão após a II Guerra Mundial.